Profeta Naum
Significa: confortador ou cheio de conforto.
Profetizou: a Judá durante os reinados de Manassés, Amom e Josias.
Seus contemporâneos: Sofonias, Habacuque e Jeremias.
Tema: A destruição de Nínive.
Data: Em Naum 3:8 -10, o profeta narra o destino da cidade egípcia de Tebas0 (no Egito) que foi destruída em
A queda de Nínive, ao redor da qual todo o livro gira, aconteceu em
Autor: Naum, cujo nome significa “confortador” ou “cheio de conforto”, é desconhecido, a não ser pelo breve título que inicia sua profecia. Sua identificação como um “elcosita” não ajuda muito, visto que a localização de Elcose é incerta. Carfanaum, uma cidade da Galiléia, tão proeminente no ministério de Jesus, significa “Aldeia de Naum”, e alguns têm especulado, mas, sem prova concreta, que seu nome deriva do profeta.
A queda do império Assírio, cujo clímax foi a destruição da cidade de Nínive, em
Um pouco de história: Vamos recordar Jonas tinha pregado para os Ninivitas
Foi mudando seu território com o passar dos anos por causa das conquistas e derrotas dos seus governantes.
O povo encontrava-se atolado na iniqüidade. Naum pronunciou contra eles o julgamento de Deus em forma de uma destruição completa.
Documentos registram a crueldade dos assírios contra outras nações. Os reis assírios vangloriavam-se de sua brutalidade, celebrando o abuso e a tortura que eles impuseram sobre os povos conquistados.
Em 669 -
Feitos de Assurbanipal: 1 - Guerreou o Egito
2 – Livrou do exílio em Nínive o pior rei de Judá, Manassés (II Cr.33:13 - E lhe fez oração, e Deus se aplacou para com ele, e ouviu a sua súplica, e o tornou a trazer a Jerusalém, ao seu reino; então, reconheceu Manassés que o SENHOR é Deus.)
3 – Saqueou Susã, capital de Elão.
4 – Guerreou seu irmão gêmeo Samas-Sumi-Ukim. E assim o domínio dos assírios sobre a palestina enfraqueceu.
Essas nações brigavam tanto porque desobedeciam a Deus. Deus mandou espalhassem e eles ajuntaram.
A queda de Nínive em
Não há cura. Nínive seria destruída e nunca mais reedificada. Depois de sua queda, em
Quem governava Judá era Manassés, um dos reis mais ímpios de Judá. Ele desafiou abertamente a Deus e perseguiu o seu povo.
Conteúdo: O livro de Naum focaliza-se num único interesse: a queda da cidade de Nínive. Três seções principais, correspondentes aos três capítulos, abrangem a profecia:
A primeira descreve o grande poder de Deus e como aquele poder opera na forma de proteção pra o justo, mas de julgamento para o ímpio. Embora Deus nunca seja rápido em julgar, sua paciência não pode ser admitida sempre. Toda a Terra está sob o seu controle; e, quando ele aparece em poder, até mesmo a natureza treme diante dele (1.1-8). Na sua condição de miséria e aflição (1.12), Judá podia facilmente duvidar da bondade de Deus e até mesmo questionar os inimigos de seu povo (1.13-15) e remover a ameaça de uma nova angústia (1.9). A predição do juízo sobre Nínive forma uma mensagem de consolação para Judá (1.15
Cap.1 – Jeová justo juiz de Nínive. Naum inicia seu livro com uma lista de evidências da ira de Deus. Os elementos da natureza secam-se,definham,derretem, etc,diante do furor do Senhor.Tudo retrata o zelo e o espírito de justa vingança do Altíssimo contra Assíria.Naum é o complemento de Jonas.Jonas revela o julgamento de Nínive suspenso e Naum o julgamento executado.
A segunda seção principal, descreve a ida da destruição para Nínive (2.1-3). Tentativas de defender a cidade contra seus atacantes serão em vão, porque o Senhor já decretou a queda de Nínive e a ascensão de Judá (2.1-7). As portas do rio se abrirão, inundando a cidade e varrendo todos os poderosos, e o palácio se derreterá (2.6). O povo de Nínive será levado cativo (2.7); outros fugirão com terror (2.8). Os tesouros preciosos serão saqueados (2.9); toda a força e autoconfiança se consumirão (2.10). O covil do leão poderoso será desolado, porque “Eis que eu estou contra ti, diz o Senhor dos exércitos” (2.11-13).
Cap.2 – O julgamento justo de Jeová. Naum continua o seu relato, descrevendo a terrível desolação da grande capital da Assíria. Ele deixa bem claro que desta vez não haverá misericórdia e graça da parte de Deus. Nínive, conforme a sua narração cairá com um barulho arrepiante e nunca se levantará nem se exaltará.
Este capítulo prediz os eventos de
A Assíria saqueou e derrotou o Reino do Norte (Israel), e deportou o seu povo em
O terceiro capítulo forma a seção final do livro. O julgamento de Deus parece excessivamente cruel, mas ele é justificado em sua condenação. Nínive era uma “cidade ensangüentada” (3.1), uma cidade culpada por espalhar o sangue inocente de outras pessoas. Ele era uma cidade conhecida pela mentira, falsidade rapina e devassidão (3.1,4). Tal vício era uma ofensa a Deus; portanto, seu veredicto de julgamento era inevitável (3.2-3, 5-7). Semelhante a Nô-Amom, uma cidade egípcia que sofreu queda, apesar de numerosos aliados e fortes defesas. Nínive não pode escapar do julgamento divino (3.14-15). Tropas se espalharão, os líderes sucumbirão e o povo se derramará pelos montes (3.16-18). O julgamento de Deus sobreveio, e os povos que a Assíria fez outrora vítimas tão impiedosamente baatem palmas e celebram em resposta às boas-novas (3.19).
Cap.3 – A ruína completa de Nínive
1 – é uma cidade sanguinária e cruel (3:1-3)
2 – É uma cidade imunda, cheia de prostituição e feitiçaria (3:4-5).
3 – É uma cidade que se julgava melhor e mais forte que outras grandes cidades
Nenhum poder na terra é capaz de proteger alguém do juízo de Deus ou ser um substituto satisfatório de seu domínio em nossa vida Tebas e a Assíria depositaram sua confiança em alianças e em seu poderio militar, mas a história mostraria que estas coisas eram inadequadas. Não insista em aprender através da experiência pessoal;ela é muito importante mas, em vez disso, aprenda as lições que a história nos ensinou. Deposite a sua confiança, acima de tudo, em Deus.
O Espírito Santo em Ação
Nenhuma referência especifica acerca do Espírito Santo ocorre no Livro de Naum. Todavia, a obra do Espírito na produção da profecia e na direção dos acontecimentos descritos no livro deve ser admitida.
O cabeçalho do livro descreve-o como “visão de Naum “ (1.1). O ES funciona aqui como o Revelador, Aquele que abre pra Naum o drama que revela diante e comunica a mensagem do Senhor que ele está encarregado de entregar.
O ES também deve funcionar como o Grande Instigador na queda de Nínive. Os inimigos, dentre eles os filhos da Babilônia, os medos e os citas, juntam suas forças contra os assírios e saqueiam a cidade. Deus usa agentes humanos para executar seu julgamento, mas atrás disso tudo está a obra do seu Espírito, instigando, impelindo e punido de acordo com a vontade de Deus. Pela obra do Espírito, o Senhor convocou suas tropas e as levou para a batalha vitoriosa.
Leia>>>>>