Significa: Deus fortalecerá ou prevalecerá. O profeta do exílio.

 Era sacerdote, (em Jerusalém), e profeta (quatro anos depois da sua chegada na Babilônia). Era também chamado de pai do judaísmo, Ele pregava para os judeus que ficaram em Judá. Era considerado sacerdote porque era filho de um sacerdote e estava sendo preparado para tal, quando os caldeus atacaram em 597 a.C. ,e o levaram cativo juntamente com um grupo totalizando dez mil cativos (IIRs. 24:10-14).

Nos tempos em que Nabucodonosor, rei da Babilônia sitiou e destruiu Jerusalém (nação de Judá) levando cativo seu povo. Ezequiel filho do sacerdote Buzi, foi levado cativo para Babilônia em 597 a.C. junto com o rei Joaquim na segunda leva. Dirigiu mensagens tanto aos judeus do exílio quanto aos que ficaram em Jerusalém e Judá. Começou seu ministério mais ou menos com 25 a 30 anos. Ministrou por 22 anos. Era casado, credita-se que a sinagoga tenha iniciado em sua casa.

Daniel e Jeremias foram dois famosos contemporâneos de Ezequiel.

Jeremias exerceu seu ministério na terra de Judá advertindo o povo sobre a destruição de Jerusalém. Daniel ministrou na corte em Babilônia, servindo como estadista e profeta, (ele residia no palácio) e Ezequiel ministrou para os judeus exilados em cativeiro. (ele residia no campo) Daniel foi levado nove anos antes que Ezequiel. A tarefa de Ezequiel era de impressionar os exilados com o fato que a calamidade sobreviera por causa de sua própria pecaminosidade “... a alma que pecar essa morrerá...”. 

O MINISTÉRIO PROFÉTICO SE DIVIDE EM DUAS PARTES 

1) 592 A 596 a.C. - Época em que o profeta adverte o povo acerca catástrofe que estava sobre vir à nação, o cativeiro Babilônico.

2)De 586 a 570 - Período em que ocorreram à destruição de Jerusalém, o templo foi saqueado e a nação levada cativa. Nessa época Ezequiel estava na Babilônia pela segunda leva de cativos.

Ambiente da época: Ezequiel e seu povo foram levados para Babilônia e se sentiram forasteiros em uma cidade estranha, que possuía um governo autoritário.

Mensagem principal: Devido aos pecados do povo, Deus permitiu que Jerusalém fosse destruída. Mas ainda havia uma esperança; Deus prometeu restaurar a terra por amor aos que permanecessem fiéis a Ele.

O livro de Ezequiel é todo muito arranjado e unificado. Suas mensagens são endereçadas a toda a casa de Israel e apontam para glória de seu Deus. Dividindo em três seções:

Cap. 1 a 24 - Contra Judá. Antes da destruição de Jerusalém o profeta descreve a sua visão da glória de Deus e seu chamado. Deus retira do templo a sua glória. “Lembrete” O povo de Judá não foi levado cativo de uma só vez para Babilônia e por algum tempo, Jeremias permanece em Jerusalém avisando àqueles que ficaram sobre a destruição da cidade. Ezequiel foi um dos cativos levados para Babilônia.

 Profecias proferidas antes da queda de Jerusalém (1:1, 24:27)

1 – 1:a3:2 – Introdução: O Profeta relata como no quinto ano do cativeiro de Joaquim (592 a.C.) recebeu uma visão e contemplou a majestade do Senhor.

2 – 3:22 a 27 – Aqui Ezequiel teve a sua segunda visão ,sobre  a glória do Senhor.

3 – 4:1 a 7:27 – Por meio de ações simbólicas, é apresentada a destruição de Jerusalém. Ezequiel devia representar o cerco de Jerusalém (4:1 a 3)

4 – 8:1 a 8 – No sexto ano,sexto mês,quinto dia (aproximadamente mês de agosto-setembro de 591 a.C.) o profeta é transportado em espírito até Jerusalém, e contempla a visão de sua destruição.

5 – 9:1 a 11:25 – O castigo de Jerusalém. Os ministros do Senhor passam pela cidade a fim de destruir tudo quanto resta. Ele se prepara para partida final do santuário. Os governantes iníquos da nação seriam destruídos.

6 – 12: a 14:23 – O Senhor abandona a cidade por causa de sua incredulidade e por ter seguido após os profetas falsos.

7 -15:1 a 17:24 – A certeza da necessidade do castigo.

8 – 18:1 a 32 – O amor de Deus para com os pecadores.

9 – 20:1 a 24:27 – As últimas declarações de advertência,antes da queda da cidade.

 Cap.25 a 32 - Julgamento contra os inimigos de Judá. Aqui o profeta vê a destruição futura de algumas nações estrangeiras que estavam festejando a queda de Judá.

 Profecias de juízo

referido contra as nações estrangeiras (25:1 – 32:33)

Amom - 24:1 a 7 ;          Moabe.-25:8 a 11;          Edom - 25:8 a 11;

Filistia –25:15 a 17        Tiro 26:1 a 28:19;          Sidom - 28:20 a 26;

                                        Egito -29:1 a 32;32

Cap. 33 a 48 - A restauração de Judá. Após o cerco e queda de Jerusalém. Promessa de restauração final de toda casa de Israel. “Se dará com o retorno da glória do Senhor (43:3-5 e 44:4)”

33:1 a 22 – O novo pacto e o amor de Deus pelos pecadores. Instituição formal quanto missão profética.

No capítulo 33: 3- Temos três toques de trombeta

Acautelai-vos! (Ez. 33:3; Nm. 10:5)          

Alegrai-vos (Nm. 10:10)

Estai prontos (Ez. 7:14;Cor.15:22)

34:1 a 31 – Chegaria o tempo quando haveriam de reconhecer o Senhor, e que entre eles esteve um verdadeiro profeta.

No capítulo 34:11a29 - Observemos os “FAREI” que Deus usa em benefício das suas ovelhas.

O pastor e suas ovelhas:

(V.11) Eu mesmo procurarei e buscarei as minhas ovelhas.

(V.12) Eu as livrarei,

(V.13) Eu as tirarei. Eu as ajuntarei. Eu as ajuntarei em diversos países.Eu as introduzirei na terra.

(V.14) Eu as apascentarei.

(V. 15) Eu as farei repousar.

(V.16) Eu buscarei a perdida. Eu fortalecerei a enferma.

35: 1 a 15 – Devastação de Edom.

36:1 a 38 – A restauração do povo de Israel.

37:1 a 28 – A visão dos ossos secos, símbolo da ressurreição da nação de Israel.

38:1 a 39:29 – A profecia sobre o povo do Gogue e Magogue.

40:1 a 48:35 – A visão da igreja de Deus sobre a terra, simbolizada pela descrição do Templo.’

Profetas contemporâneos:Daniel (605-536 a.C.) Habacuque (612-589 a.C.). Jeremias (627-586 a.C.)

As visões de Ezequiel: 1) O desastre de 586 a.C. ocorrido após a segunda deportação (O restante que ficaram em Jerusalém, rei Zedequias) Essas visões aconteceram:

 a) À beira do rio Quebar (Tel-Abibe) –(Jeremias 3:15) 5 anos após ter sido levado cativo para Babilônia ele teve uma visão Quatro querubins (1:1 a 14)-cada um dos seres viventes tinha quatro faces, (simbolizando a natureza de Deus.) 4 rodas (1:15 a 25) o sig. é espiritual. A glória, o poder a onisciência, a onipresença, a soberania, a majestade e a santidade de Deus. Aleluia!(a roda interna: representa a onipresença de Deus. A roda externa: ninguém pode escapar da presença de Deus).

Outra visão - A glória de Deus (1:26 a 28 e 3:23)

- O rolo de um livro(2:8 ao 3:3)

 b) Na residência do profeta - A figura do fogo em que são descritas: As abominações da nação (Cap.8) o castigo de Jerusalém(cap.9)Aqui o profeta é transportado até Jerusalém em espírito, e contempla a visão de sua destruição.Aqui no capítulo 8 v.14 diz:...e eis que estavam ali mulheres assentadas chorando por Tamuz...(um deus babilônico da primavera, outros dizem ser um deus da natureza outros da fertilidade. Era marido ou amante da deusa Istar. Os seguidores desta seita acreditavam que a vegetação secava e morria no verão, porque Tamuz havia morrido e descido ao mundo inferior. Deste modo os adoradores choravam e lamentavam sua morte. Na primavera,quando a nova vegetação aparecia, eles se alegravam, acreditando que Tamuz ressuscitara.Tamuz, filho de Ninrode,poderoso na terra, fundador de várias cidades, Nínive, Babilônia,etc.. Ninrode, filho de Cuxe que é filho de Cam, filho de Noé.

-As brasas de fogo (cap.10:1 a 8)- As 4 rodas com a glória  do Senhor abandonando o templo(cap.10:9 a 22) Deus não estava querendo deixar o santuário do seu templo, mas os pecados do povo forçaram-no a fazê-lo. -O trasladado do profeta até a porta oriental do templo (cap.11).

c) Outras visões - Este é um segundo grupo na terceira deportação.

1) O vale de ossos secos (37:1 a 14) –

2) O templo futuro - reconstrução do templo de Jerusalém (40:1 e 48 35)

AS PARÁBOLAS DE EZEQUIEL:

1) As duas águias e a videira (cap.17)

2) Lamento em forma de poema contendo duas parábola (cap.19):

a) O leão enjaulado (v.1 ao 9)

b) A videira arruinada (v.10 a 14)Referindo-se a nação pecaminosa.

3). A parábola da panela (24:3 a 4) Uma referência ao cerco de Jerusalém.

 Interessante: Em 539 a.C. (depois de os persas terem substituído os babilônicos como a potencia que dominava o mundo), Ciro, o rei da Pérsia, promulgou um decreto que autorizou quaisquer judeus, que assim quisessem, a regressar a Judá e reconstruir o Tempo. Muitos dos judeus adotaram o idioma ARAMAICO.

 O livro de Ezequiel

O GOGUE E O MAGOGUE de Ezequiel é diferente de Apocalipse

Logo se torna evidente que quando o apóstolo João usou a expressão Gogue e Magogue (Ap.20.8).    Ele estava usando estes nomes como título simbólico, representando os últimos inimigos de Israel.

O REGRESSO

1 ª leva -ZOROBABEL (governador) Jesua (sacerdote)

50.000 exilados – construção do templo-

 Paralisação das obras do templo por causa dos inimigos

Ageu e Zacarias animam o povo.

2ª leva – Esdras -17.000 exilados

Construção do templo

Ester – Rainha da Pérsia

3ª leva – Neemias – restante do povo

Construção dos muros

Malaquias

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