Profeta Joel

Profeta Joel

 

 Significa: Jeová é Deus. O profeta do pentecoste. Filho de Petuel. Joel foi contemporâneo de Elizeu e Obadias. Profetas de Judá. Da época do rei Joás. Joel baseia-se sua profecia do futuro juízo do Senhor (o dia do Senhor), num fato histórico, isto é, a destruição da terra, causada por gafanhotos.

Contexto Histórico:Joel profetizou numa época de grande devastação de toda a terra de Judá. Uma enorme praga de locustas havia despido a zona rural de toda a vegetação, destruiu até as pastagens tanto das ovelhas como do gado, até mesmo tirou a casca das árvores de figo. Em apenas algumas horas, o que tinha sido uma terra bonita, verdejante, havia se tornado um lugar de desolação e destruição. Descrição contemporânea do poder destrutivo dos enxames de locustas confirma a descrição de Joel acerca da praga. A praga das locustas acerca do que Joel escreveu era maior que qualquer um jamais havia visto. Toda a safra foi perdida, e as sementes da safra para o plantio seguinte também foram destruídas. A fome e a seca se apoderaram de toda a terra. Tanto o povo como os animais estavam morrendo. Ela foi tão profunda e desastrosa, que Joel viu uma explicação: era o julgamento de Deus.

Existem mais de 80 espécies de gafanhotos, mas Joel menciona um tipo, mas trata do seu desenvolvimento em quatro fases: Metamorfose do gafanhoto.

 

1) Gafanhoto cortador - lagarta-recém nascidos, sem asas.

 

2) Gafanhoto migrador - gafanhoto-Já no primeiro estágio de desenvolvimento pode procriar. Estágio inicial.

 

3) Gafanhoto devorador - locusta Desenvolve pequenas asas; não voa, mas pula bem; começa a devorar. Estágio intermediário.

 

4 )Gafanhoto destruidor - pulgão Plenamente desenvolvido, com asas completas,já voa, é o consumidor adulto.

 

Tema: O dia do senhor está próximo. Temos esta frase cinco vezes no livro. Joel procura exortar Judá a se decidir e a se consagrar ao Senhor.

 

O propósito do livro foi advertir a nação.

Conteúdo: O Livro de Joel está naturalmente dividido em duas seções. A primeira (1.1-2.27) trata do presente julgamento de Deus, um chamado ao arrependimento e a promessa de restauração. A segunda seção (2.28-3.21) explica que essa praga, horrível como ela pode ser, não é nada comparada ao julgamento de Deus que está a caminho. Este era um tempo em que não somente Judá, mas também todas as nações do mundo serão chamadas diante de Deus.

Todavia, nós não podemos deixar de notar a mais notável seção desta curta profecia. Através do Espírito Santo, Joel olha centenas de anos à frente, para um tempo em que Deus irá derramar o seu Espírito “sobre toda a carne” (2.28). Isso será um prelúdio da devastação e julgamento do Dia do Senhor. Será um tempo em que todos os crentes sentirão a habitação do Espírito Santo e irão formar uma comunidade profética na terra. Será um tempo em que a profecia virá de jovens e velhos, de igual modo; quando tanto homens como mulheres irão profetizar. A salvação não será apenas a inigualável bênção sobre Judá. Será um tempo em que “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (2.32) ALELUIA!!!!

Cap. 1 - Joel profetiza ao povo de Judá logo após enormes enxames de gafanhotos terem destruído a terra. Esses insetos comeram todas as plantações e ervas verdes para alimentação. Ao mesmo tempo, havia falta de chuva, ocasionando também falta de água. Contudo ainda que essa destruição tenha sido muito terrível, Joel escreve dizendo que isso não é nada em comparação com que Deus está prestes a fazer por causa da desobediência do povo. Joel pede que as pessoas voltem para Deus e lhes obedeçam antes que seja tarde demais.

Cap. 1 :2 - Ouvi isto, vós anciãos, e escutai, todos os moradores da terra: Porventura isto aconteceu em vossos dias, ou nos dias de vossos pais?

       A mensagem anunciada pelo profeta Joel destinava-se tanto aos lideres (anciões) quanto ao povo de Jerusalém (moradores da terra). Ambos necessitavam ouvir o prenúncio do Senhor.

Cap. 1 :4-  O que ficou da lagarta, o gafanhoto o comeu, e o que ficou do gafanhoto, a locusta o comeu, e o que ficou da locusta, o pulgão o comeu.

O profeta apresenta aos seus ouvintes um quadro calamitoso: locustas vorazes que destruíam tudo que encontravam. O que sobrou ao primeiro ataque de gafanhotos, foi atacado por uma segunda leva, e assim sucessivamente.

O profeta descreve a praga comparando-a a um exército humano que, em seu avanço, deixa atrás de si terra assolada (1:4-12; 2:2-10). Joel sabe que no ataque desta praga Deus estava operando. Sim, é o exército do Senhor (2:11), e o dia da invasão é o dia do Senhor - o dia do juízo de Deus contra um povo pecaminoso (1:15; 2:1, 11). O profeta insta com o povo a que se converta, e ao mesmo tempo expressa a esperança de que Deus se arrependa e se abstenha de castigar (1:14; 2:12-17).

Não há dúvida de que o ministério de Joel teve maior êxito do que o de muitos dos outros profetas, visto como o perdão de Deus (2:18-27) indica que o povo se arrependeu de coração. "E aquele que é do norte (isto é, os gafanhotos) farei partir para longe de vós... E restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto" (2:20, 25) são promessas que o profeta faz em nome de Deus.

Cap. 2,3 - Joel aproveita-se da destruição feita pelos gafanhotos para fazer uma ilustração ao povo a respeito de uma época muito pior preste a vir. O profeta informa que a terra do povo de Judá será tomada por um exército inimigo. Joel pede ao povo que se volte para Deus, em busca de perdão, enquanto ainda há tempo. Ainda há uma saída. Consagração. O Senhor que uma mudança interna, um coração contrito.

EIS UMA RECEITA PARA O AVIVAMENTO: Joel 2: 15 a 17

Tocai a trombeta em Sião, Santificai em jejum,

Proclamai uma assembléia solene, congregai o povo,

Santificai a congregação, ajuntai os anciãos,

Reuni os filhinhos, saia o noivo da sua recamaras e a noiva do seu aposento.

Chorem os sacerdotes e orem: Poupa o teu povo, ó Senhor.

 

Joel e o plano de Deus para enviar um Salvador. Compare Joel 2:28-32 com  Atos 2: 16-21

O profeta Joel aplica nos dias de hoje a sua mensagem. As misericórdias estão cada vez maiores, porque ele tem sido grande em benignidade para os corações tão duros e rebeldes no nosso tempo. Quando o pecado chega ao ápice, o juízo é inevitável ( Gn 15.16).

Cap.3 - Contudo, o sermão de Joel ainda não havia terminado. Havia pela frente juízos ainda mais terríveis para o mundo que não reconhecia a sabedoria de Deus nem tampouco aceitava os padrões comuns de ética das nações pagãs (3:2-8). Deus, misericordiosamente, enviará seu Espírito sobre toda a carne (2:28, 29), porém as nações gentias serão julgadas e castigadas (3:1, 2, 9-16). O povo de Deus será libertado desta ira (2:32). Então Judá e Jerusalém gozarão de maravilhosa prosperidade e serão abençoadas eternamente com a presença divina (3:18-21).

Cap.3.17-21 - O Senhor habitará em Sião. O livro de Joel termina com a promessa de que Jerusalém seria libertada de seus inimigos, e a bênção divina haveria de ser derramada sobre o povo de Israel. A bênção consiste, primeiramente, em que Deus habitará entre o seu povo e lhe demonstrará amor e cuidado. Com a destruição dos ímpios, em todas as nações, o reino de Deus prevalecerá.

 

Joel começa com uma profecia a respeito da destruição da terra e termina com a profecia a respeito de sua restauração.

 

A conclusão do livro de Joel demonstra a seguinte verdade aos israelitas: os que permanecerem em seus maus caminhos enfrentarão a ira divina; os que se arrependerem e buscarem ao Senhor, por outro lado, experimentarão as suas bênçãos, e terão uma eternidade gloriosa.

Mediante estas palavras, Joel expressa a esperança humana e a promessa divina de que Deus é soberano neste mundo, e fará que sua vontade se cumpra na terra como no céu. Os reinos deste mundo "vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre" (Apocalipse 11:15).

Leia>>>>