Livro dos Salmos

Livro dos Salmos

O Livro dos SALMOS o homem vai aprender a conhecer a Deus.


A palavra Salmos tem origem no VT. Hebreu para o Grego, 200 a C na Septuaginta. Recebeu o título de Psalmói = cântico entoado com acompanhamento de instrumento de corda.

Os hebreus o chamavam de “O Livro dos Louvores” “Sefer tehillim”. Ou “thillim” ou “louvores”. Para os hebreus os Salmos não era somente um livro de Cânticos, mas também um livro de oração.
Saltério (tipo de harpa) vem da palavra grega, nome dado pelos primeiros líderes da igreja. 
Lc. 20:42;At. 1:20.

Cada um destes hinos, cada uma destas orações, é uma expressão ou um eco de uma vivida relação pessoal com Deus.

Aleluia é uma palavra hebraica “hallel” + yah” forma abreviada de “yawch (Senhor)”.

Tinha três principais temas deslizando sobre o Saltério

1 – Um encontro pessoal com Deus, envolvendo o princípio da sua existência real.

2 – A importância da ordem natural das coisas, envolvendo o princípio do poder criador, universal e sábio de Deus.

3 – Um conhecimento consciente da história, envolvendo o princípio da escolha de Israel para desempenhar um papel especial de benevolente entre os homens. Aqui nos revela o espírito de devoção do povo de Deus através de vários acontecimentos e incidentes nas suas vidas.

O livro de Salmos relaciona-se a pessoas físicas, devotadas a Deus em todas as situações da vida.

Os livros Históricos - Deus fala sobre o homem descrevendo seus fracassos e êxitos.
Os livros Proféticos – Deus fala ao homem admoestando os ímpios e assolando ao justo à luz do futuro.
Os livros de Salmos – O homem fala a Deus descobrindo o seu coração em oração e elogiando, falando a cerca de Deus, descrevendo-o, exaltando-o, pela manifestação de seus gloriosos atributos.

O livro de Salmo é uma das mais ricas obras da literatura que o mundo já pode ver.

Não é correto chamar Salmo de capítulo. Salmo número tal. São constituídos de unidades de unidades independentes umas das outras.

Finalidade dos Salmos

1 – Devocional: Os Salmistas são unâmides em Adorar a Deus, seja qual for o modo, o motivo ou variedade de circunstância. Cada um destes hinos, cada uma destas orações, é uma expressão ou um eco de uma vivida experiência profunda, encontra-se uma manifestação de Deus. Cada Salmo torna-se assim um trago, um gole da própria fonte que é de vida. 

2 – Cultural: Na Páscoa, na Festa doas Tabernáculos e na Festa da Colheita, os Salmos dos Degraus, dos 120 aos 130, eram mais usados. Eram habitualmente entoados por um coro de levitas, de pé, quinze degraus que ligavam os dois pátios do Templo. Ou talvez na subida de Jerusalém ==========

Os judeus tinham, em cada dia da semana, um Salmo habitual. O Salmo 130 era muito usado em ocasião de penitência como, por exemplo, no dia da Expiação. O Salmo 92 a 100 eram eminente sabáticos. 

A divisão dos Salmos é quíntuplo, isto é cada livro termina com doxologia completa do saltério como uma resposta da comunidade à chamada da Deus através da Lei.

Os 150 poemas distribuídos em cinco livros correspondendo aos cinco livros do Pentateuco. Encontra-se esta divisão na Septuaginta (Versão dos setenta) bem como no texto de Hebreus 16, 35, 36, diz do Salmo 106, 47, 48.

O livro de Salmos na Bíblia hebraica são divididos:

1 º Livro – Sl. 1 a 41:13 – 41 Salmos
Tema: O homem justo e seus caminhos.
Quase todos são de autoria de Davi. Só 1,2,10 e 33 que não se sabe quem é o autor. 
Estes Salmos mostram o homem caído, redimido e abençoado por Deus. 
Jeová aparece nestes Salmos`´e relaciona do aolivro de Gênesis por causa de sua ênfase sobre o pecado do homem e sua necessidade de Deus. O nome do Senhor Jeová é salientado neste poema

2º Livro – Sl. 42 (41:14) a 72 (72:20) – 31 Salmos 
Tema: Ruína e redenção de Israel.
Escritos dos 42 aos 49 – 8 Salmos fazem parte de uma coleção de Hinos atribuídos aos Filhos de Coré 
51 a 65 e 68 a 70 por Davi. E outros a Asafe.
O Salmo 71é anônimo (desconhecido) e o 72 salomônico. (Salomão)
Eloim predomina nestes Salmos.
Da mesma maneira que estes descrevem a trajetória de libertação de Israel, muitos destes Salmos mostram à nação arruinada e depois restaurada. Assim como Deus salvou Israel, Ele também nos salva.

3º Livro – Sl. 73 (73:1) a 89 (89:52) – 17 Salmos
Tema: Santuário e congregação de Israel. Escritos principalmente por Asafe. 73 – 83;
O Sl.. 86 são de Davi; os Sl. 84 a 88 são dos filhos de Coré. Tem de Etã.
Da mesma maneira que este discorre sobre o Tabernáculos e a santidade de Deus, muitos destes Salmos louvam a Deus porque Ele é Santo e a sua perfeita santidade merece a nossa adoração e reverência.

4º Livro – Sl 90 – 106 (106:48) – 17 Salmos 
Tema: Reincidência e restauração de Israel
.Sl.90 atribuído a Moisés
101 e 103 - Davi - Os outros são autores desconhecidos. 
Peregrinação do povo de Israel no deserto. Números - aborda o relacionamento de Israel com as nações vizinhas. Estes Salmos frequentemente menciona com outras nações 
A maioria destes Salmos é proféticos e ressaltam o tempo em que os judeus cessarão suas peregrinações entre as nações gentílica. 

5º Livro – Sl.107 a 150 -
15 Sl de Davi e 28 anônimo
Tema: Palavra de Deus e louvor universal. Em Deuteronômio o tema mais importante era Deus e a sua Palavra. Esses Salmos foi originalmente escrito para ser acompanhado por instrumentos musicais na adoração. 

A semelhança dos conteúdos entre estes cincos livros e o Pentateuco, é tão impressionante que certos rabinos dos amigos tempos chamavam os Salmos de “O Pentateuco de Davi”. 

Ao todo temos:
Coré – 11 Sl. – Nm. 16:1-3
Etã – 1 Sl. – Fundador de um coral dos três coros I Cr. 15:19 
Hemã – 1 Sl. – Filho de Coré, cantor e profeta do rei, fundador do coro conhecido “Os Filhos de Coré” I Cr. 6:33.
Davi – 73 Sl. –Sendo dois identificados no Novo Testamento:Atos 4:25-26 (Sl. 2) e Hebreus 4:7 (Sl. 95)
Moisés – 1 Sl. (Sl 90)
Salomão – 2 Sl. (Sl.72 - 127)
 Asafe – 12 Sl. – Diretor do serviço do coro do templo e profeta. I Cr. 6:39 e II Cr. 29:30.
Filhos de Coré – 11 Sl. - Dirigente da adoração em Israel.
Ezequias (rei) - 15 Sl. – II Rs. 18:3 a 5;20:1 a 11;II Cr.32:24 a 31 e Is. 38:9 a20.
Jeremias - 1 Sl.
Ageu – 1 Sl
Zacarias – 1 Sl.
Esdras – 1 Sl
Autores desconhecidos –  restante 

Cada livro encerra-se com doxologia. Veja no final do último Salmo de cada livro: “Bendito seja o nome do Senhor Deus de Israel de eternidade para a eternidade! Amém e Amém!” Sl 89:52.
“Bendito seja o Senhor para sempre! Amém e Amém!” Sl. 106:48.
O salmo 150 todo ele é uma doxologia. Isto demonstra a organização de cada livro separado.

Títulos dos Salmos 

Hoje sabemos que títulos dado a uns cem Salmos datam de uma época anterior a Septuaginta (LXX) e merecem por esta antiguidade o respeito de todos os estudantes.

Característica de termos técnicos e títulos descritivos.

Masquil – Poesia com finalidade de meditação ou ensino – Sl. 32; 42; 44; 45; 52; 53; 55; 74; 78; 88; 89 a 142.
Tphiah – Canção de louvor.

Mictão – Não se sabe o sentido exato desta palavra, mas parece indicar um Salmo de Lamentação e Arrependimento. Sl. 56 a 66. Dizem também que é para oração em voz alta.

Mizmor – Canção acompanhada com instrumento de corda.

Jedetum (yedutum) – indica confissão Sl. 39 e 62

Higaiom – parece indicar uma pausa para meditação e arrependimento. Sl. 9:16;92:3

Selá – Ocorrem 71 vezes principalmente no I e II livros. Para alguns autores, trata-se de um sinal para a mudança no acompanhamento musical ou para aumentar o som dos instrumentos ou das vozes. 

O Uso dos Salmos nos Cultos

Como vimos Há uma associação dos Salmos com o Pentateuco e a contínua leitura da Lei (Toráh) fez com o tempo, que certos Salmos se tornassem ligados a dias e ocasiões particulares.Exemplo:
Sl.145 – Era usado em três grandes festas anuais:Páscoa, Pentecostes e Tabernáculos. 

Havia sete festas anuais a serem observadas. Cada uma tem um sentido figurado ou profético em relação a Jesus e a sua igreja.

A importância das festas para Deus: Durante a realização das festas, o homem não apenas reconhecia a Deus como seu provedor, mas também relembrava o livre e ilimitado favor do Senhor para com um povo escolhido a quem Ele libertara, por intervenção pessoal, neste mundo (Êx.10:2;12:8,9,11 e 14)

A alegria das festas era sentida no coração. As festas ao Senhor não eram incompatíveis com o prazer nas coisas temporais, as quais eram concebidas como dons da parte de Deus (Lv. 23:40;Dt.16:14)
O impedimento para participar das festas era considerado como a perda de um grande privilégio (Nm. 9:7). Os israelitas não compareciam apenas como um beneficiário do favor divino, mas nestas ocasiões buscava também restituir ao Senhor o benefício, através das ofertas e sacrifícios (Dt. 16:10). Somente nas festas não-autorizadas é que os israelitas incrédulos comiam, bebiam e se divertiam (Êx. 32:6); I Rs. 12:32 e 33).
Ainda hoje quando celebramos a ceia, somente os membros em comunhão podem tomar parte nesta festividade.
No Antigo Testamento muitos israelitas tinham se afastado dos verdadeiros propósitos espirituais das festas. Estes faziam com que a Lei consistisse de observâncias externas, o que nunca foi a intenção divina para as festas, desde o tempo de sua promulgação (Na.1:15).No Novo Testamento isso foi bem compreendido pelos crentes da igreja primitiva,os quais observavam o sentido tido espiritual das festas prescritas na antiga aliança (Lc.2:4; Jo.4:45;5,1;7:2 e 11;12:20) . 


1) FESTA DA PÁSCOA -. 
Um dia. No mês primeiro, aos catorze do mês pela tarde, ”Nisã” (mês de março) é a páscoa do Senhor. (Lv. 23:5). Eram obrigatórias (Êx. 12:21; Nm.28; Lv.5:1; I Co.5:7; Lv.23:45).
Marcava o início do ano religioso de Israel. Comemorava a passagem do anjo da morte e a saída do povo do Egito. Quando Deus poupou os primogênitos de Israel. Recordava a libertação do povo de Deus.
Simboliza Cristo sacrificado por nós. REDENÇÃO.

Festas dos Pães Asmos -(Duas festas numa só Páscoa, um dia e pães asmos, sete dias). Celebrando a saída do Egito. São aos quinze dias deste mês é a festa dos pães asmos do Senhor sem fermento. (Lv. 23:6) Esta festa começava no dia seguinte da Páscoa e durante sete dias comiam pães asmos. Isto é sem fermento. 
Lembrava ao povo que a vida antiga ficará para trás, e eles estavam iniciando um novo modo de vida.
Significa a nova vida, andar em santidade. A nossa comunhão com Cristo

2) FESTAS DO PENTECOSTES - Celebrando a dádiva da Lei. Era obrigatório.
(Lv. 23:15 a 25) Cinqüenta dias depois das primícias realizava-se a Festas de pentecoste. Que significa “cinqüenta”. Os judeus chamavam-na, também, de FESTAS DAS SEMANAS (Êx. 34:22).Durava um dia.Sendo a segunda mais importante solenidade para Israel, nela eram oferecidos:

1) Dois pães eram movidos com fermento (Lv. 23:17).Antes que pudessem fazer os pães para comer, os primeiros deviam ser oferecidos a Jeová em reconhecimento de seu domínio sobre o mundo. Depois disso, outros pães podiam ser assados e comidos. Símbolos da igreja militantes, onde ainda há impureza e imperfeições (Mt. 13:33;At.5:1 a 10;15:1).

2) Sete cordeiros sem mancha, um novilho e dois carneiros, como holocausto de cheiro suave ao Senhor. Símbolos: O novilho simboliza o trabalho e a mansidão; e os dois carneiros simbolizam uma maior convicção do sacrifício substitutivo de Cristo na cruz.

3) Um bode pára expiação do pecado, símbolo do homem velho que precisa morrer (Mt. 25:33;Gl.2:20) 
Para o mal do fermento das falsas doutrinas só há um remédio O SANGUE DE JESUS CRISTO (Jo. 1:7)
Quando o povo agradecia a Deus pela colheita, aponta para o grande dia. (Ap.7:9 a 1)Lembrava a provisão de Deus.
No novo testamento, foi no dia de PENTECOSTES em que a IGREJA NASCEU. 

3) FESTA DOS TABERNÁCULOS (Lv. 23:33 a 44) Era uma festa do outono.Esta é a maior festa de Israel. Realizava-se de quinze a vinte e um do mês de Tisri. A grande importância dela pode ser comprovada pelo elevado números de animais sacrificados. Durante sete dias o povo habitava em tendas em memória de sua peregrinação no deserto. Para a igreja é um memorial semelhante à ceia do Senhor. (Festas das Cabanas)

Esta festa era: 

a) uma profecia para Israel, por ser um memorial da redenção do Egito e uma profecia acerca do descanso milenal de Israel depois da sua restauração (festa das trombetas) e do seu arrependimento e conversão (dia da expiação) (Zc. 14:16 a 21).

b) Uma lição para o crente É dever de cada crente regozijar-se continuamente no Senhor por Sua preciosa redenção, bem como por todas as provisões divinas em nossa peregrinação rumo a Jerusalém celestial. 

Sl. 120 – 134 – São 15 Salmos - Salmos dos degraus ou canção do peregrino, ou cântico de ascensão. Foram entoados por aqueles que viajavam que “subiam” a Jerusalém para visitar o Templo, na ocasião das festas anuais. Dizem também, os estudiosos, que estes Salmos poderiam ser recitados nos 15 degraus que levam ao pátio dos homens no templo. Ou também que o peregrino está em terra distante, um ambiente hostil; no Salmo122, chega a Jerusalém, no restante dos Salmos, já está no Templo. 
Em cada um deles se vê expressa a confiança, a santificação, não apenas por haver o Senhor guardado o peregrino, como também pelo convite de ir à casa do Senhor. (122:1)

Sl. 121 – O poeta expressa a sua confiança e firmeza, tomando como figura os montes em redor de Jerusalém.

Sl 126 – Expressa a libertação do cativeiro, relembrando a lei da colheita. (V. 5)

SL. 127 – O Senhor é apresentado como construtor e como segurança.

 
Sl. 130 – Das profundezas (V.1) é uma metáfora expressando a necessidade e o perigo.

Sl. 132 – É um cântico recordando concerto, as promessas feitas pelo Senhor.

Sl. 133 – È um curto poema do livro da comunhão, harmonia e união como única coisa para receber as bênçãos do Senhor.

Sl. 137 – Último Salmo da Peregrinação. Haviam chegado ao Templo. A caminhada tinha terminado e anunciavam ao que estavam lá dentro. Que o Peregrino havia chegado, e os que estavam no interior do Templo respondiam: ”O Senhor, que fez o céu e a terra, te abençoe desde Sião.” (V.6).

Interpretação dos Salmos

Isto depende muito do nosso conhecimento, da condição da crença religiosa e da revelação do tempo da composição de cada Salmo, e da nossa própria experiência cristã.
A Revelação de Deus em Cristo é o ponto central da história. Hebreus 9:2 e Romanos 18:19 a 22.

Salmos Imprecatórios: É invocação do mal contra os inimigos de Deus e de seu povo. O Salmo não fala de vingança pessoal, o salmista fala em nome de Deus. Devemos lembrar que Cristo nos ensinou “Ame os seus inimigos”.
1ª DIVIS

Sl 35 – onde o salmista Davi clama a Deus, para que Ele lide com seus inimigos. As palavras aqui eram severas, mas devemos nos lembrar quer Davi não podia entender porque era forçado a fugir de homens que injustamente tentavam mata-lo. Ele era rei e ungido do Senhor, chamado para iniquilar os ímpios de uma nação.

SL 109 – Davi suportou muitas acusações falsas.

Sl. 55 – Tem sido relacionado à rebelião de Absalão. Este está dividido em duas seções: V.1 a 8 e V. 9 a 23 – 
.1ª DIVISÃO: V.1 a 8 - Davi começa falando que se sente perplexo e perturbado (V.2). Absalão, lindo (II Sm. 14:25) filho mais moço de Davi.O mais velho era Amom, (II Sm.3:2).Amom violentou sua irmã Tamar.Absalão fez justiça com as próprias mãos.Armou, fugiu e formou um exército.Davi se revoltou e fugiu (II Sm.15:14) com seus súditos de Jerusalém.Atravessaram o rio Jordão e foram para o Maanaim.Absalão e seu exército os seguiram, mas foram derrotados no bosque de Efraim, onde seu filho, Absalão foi morto.Absalão estava montado em uma mula, encontrou-se com os homens de Davi, ao correr entrou com a mula debaixo dos ramos espessos de um carvalho, Absalão ficou preso nele com a cabeça,pendurado entre o céu e a terra.A mula que ele montava passou direto.Quando Joabe viu o feriu.matando-o(.II Sm.18:19 a 33).Então disse Aimás, filho de Zadoque (o sacerdote): “Deixe-me correr, e anunciarei ao rei que o Senhor o vingou da mão de seus inimigo”.Mas Joabe lhe disse que não seria ele o portador da mensagem,e pediu ao cuxita que entregasse a mensagem ao rei.Mas o Aimás não satisfeito correu na frente para dar a notícia ao rei.Ao chegar perto do rei disse Aimás:Bendito seja o Senhor, que entregou os homens que levantaram a mão contra o rei,meu senhor.Então o rei disse: Vai bem com o jovem Absalão? “E disse Aimás: Vi um grande alvoroço, mas não sei o que era”. Podemos ver claramente aqui um mensageiro sem mensagem. Só queria aparecer, mas não tinha nada a falar. ===================== 

V.4 até 8 – Davi admite seu medo. Davi era sem dúvida um grande homem, líder poderoso, mas como todos nós, enfrentava temores e emoções.
Há momentos em nossa vida que nos sentimos cercados pelos inimigos (tantos problemas) e pelas afrontas deste mundo. Queremos fugir escapar, voar para um lugar seguro e tranqüilo, fora do alcance do mal. Nesta hora chamamos do fundo do nosso coração: Senhor acode-me. Eu estou confuso, perdi o rumo diante da escuridão.

2ª DIVISÃO: V. 9 a 23 – Falam dos traidores antigos companheiros de Davi cujas mãos se estendiam contra ele “Pois não era um inimigo que me afrontava então eu o teria suportado... mas eras tu, homem meu igual, meu guia e meu íntimo”. Embora os inimigos externos fossem uma ameaça, eles não eram tão perigosos quanto os da sua própria casa. Nada fere mais do que a mágoa causada por um amigo. Que amigo nós somos? Não devemos trair aqueles que nós amamos. No V. 9 Davi pede ao Senhor que despedace e divida a sua língua ou seja que destrua estas pessoas.Vamos ler do 19 ao 23 - A ira do Senhor cairá sobre aqueles que traem seus companheiros, suas igrejas, sua fé e o seu mestre.
V. 17 – O salmista dirige suas mágoas a Deus. Mas devemos levar nossas queixas a Deus, dizendo-lhe o que está perturbando a nossa alma. 
Deus é o nosso grande conselheiro e que alivia plenamente o nosso coração.
Deus se cuidará de tudo que se relacione com os seus e jamais permitirá que o justo seja abalado.
O clamor do salmista Davi é que Deus contenda e peleja contra os seus inimigos. Davi se mostra impacientes com seus inimigos e deseja um julgamento rápido. 

Abraços