APOCALIPSE CAPÍTULO 20
Este capítulo descreve o julgamento dos ímpios pelos justos que estarão no Céu, durante o Milênio. Satanás e os anjos maus ficarão retidos na Terra desolada. No fim do Milênio, o pecado e os pecadores serão eliminados do Universo.
Breve resumo do capítulo 20.
Reparem no verso primeiro que anjo poderoso não deve ser este que tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente que segurou o diabo e o prendeu por 1000 anos, lançando-o no abismo!
Diz a palavra de Deus que neste tempo, durante os 1000 anos, as nações não seriam enganadas!.
O verso 5 fala de uma primeira ressurreição e de bem-aventurados e santos os que tem parte nela e que ainda reinarão com Cristo como sacerdotes de Deus e de Cristo neste tempo. Quanto aos demais, não ressuscitarão até que se complete os 1000 anos.
Nosso professor Lucas relembrou da aula passada que capítulo 19 termina com o lançamento da besta e do falso profeta, vivos, dentro do lago de fogo que arde com enxofre!
19:20 – Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta e eram os adoradores da sua imagem. Os dois foram lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre.
19:21 – Os restantes foram mortos com a espada que saía da boca daquele que estava montado no cavalo. E todas as aves se fartaram das suas carnes
Podemos ver que a meretriz caiu e a noiva chegou ao casamento. As bestas que atormentaram os homens são derrotadas e lançadas no lago de tormento perpétuo. Agora, sobra apenas um dos inimigos do povo de Deus. Veremos o destino dele no próximo capítulo
Agora, no verso 10, o diabo é que é lançado, depois, no verso 14, são também lançados a morte e o inferno e, finalmente, aqueles que não foram achados inscritos no Livro da Vida. Esta, diz a palavra, é a segunda morte!
Vejamos como ficou a ordem de lançamento para dentro do lago de fogo e enxofre o qual é a segunda morte:
1º, a besta e o falso profeta;
2º, o diabo;
3º, a morte e o inferno;
4º os que não foram achados inscritos no Livro da Vida.
Vamos estudar o capítulo 20
- Visões celestiais (4.1-22.5) - continuação.
Como já falamos, dos vs. 4.1 ao 22.5, estamos vendo essas visões celestiais de João. Por meio de Cristo e seus anjos (22 8-9,16) João recebeu uma série de sete ciclos de visões:
(1) Sete selos do rolo (4.1-8.1) – já vimos.
(2) Sete anjos e trombetas (8.2-11.19) – já vimos.
(3) Sete histórias simbólicas (12.1-14.20) – já vimos.
(4) Sete taças de ira (15.1-16.21) – já vimos.
(5) Babilônia e a igreja (17.1-19.10) – já vimos.
(6) A batalha final (19.11-21) – já vimos.
(7) O reino dos santos e o julgamento final (20.1-21.8), seguidos por uma visão da nova Jerusalém – começaremos a ver agora.
Continuamos o nosso estudo do livro, chegando agora à derrota do último dos adversários introduzidos nos capítulos 12 a 17.
A meretriz e as duas bestas já caíram. Agora, falta somente a derrota de Satanás para completar a vitória do Cordeiro. Desde o capítulo 12, temos aguardado a vitória prometida sobre “o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás”.
Os Mil Anos (20:1-6)
20:1 – Então, vi descer do céu um anjo; tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente.
Então, vi descer do céu um anjo: Ele vem com a autoridade de Deus (10:1; 18:1).
Um anjo que desce do céu prende Satanás por mil anos.
20:2 – Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos
Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás: A mesma descrição do diabo dada em 12:9. Mas aqui, o anjo do céu segura o dragão. Ele está sob o domínio deste servo do Senhor.
20:3 – lançou-o no abismo, fechou-o e pôs selo sobre ele, para que não mais enganasse as nações até se completarem os mil anos. Depois disto, é necessário que ele seja solto pouco tempo.
Satanás lançado no abismo – “Note que é o anjo de Deus que tem a chave. Portanto, Satanás não conseguirá evitar ser lançado no abismo e retido ali.”
“Como vimos, a Terra ficará completamente desolada, sem nenhum habitante humano. Quando a palavra hebraica usada para designar o estado da Terra em Gênesis 1:2 foi traduzida para a Septuaginta (versão grega do Antigo Testamento), usou-se o vocábulo abussos (‘abismo’.) A mesma palavra foi usada em Apocalipse 20:1. A Terra será reduzida a seu estado de desolação anterior.
Depois disto, é necessário que ele seja solto pouco tempo: A ênfase da figura está no contraste entre mil anos de prisão e pouco tempo de liberdade. O domínio do Senhor é total. O poder do diabo é extremamente limitado. Este versículo admite que o diabo não deixou de agir na época da igreja primitiva. Ele foi derrotado na cruz; o destino dele foi selado. Mas, Deus deixou que Satanás agisse, dentro de limites definidos pelo Senhor, até que ele foi, finalmente, lançado no lago de fogo (20:10).
20:4 – Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar. Vi ainda as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos.
Apocalipse 20:4-6 declara que essas ressurreições gerais dos justos e dos ímpios não ocorrerão ao mesmo tempo, mas estarão separadas pelo período de mil anos. A primeira ressurreição – a dos justos – dar-se-á por ocasião da Segunda Vinda de Cristo. Os ímpios mortos ressuscitarão na ressurreição geral no fim dos mil anos.
Vi ainda as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos:
Somos nós lavados no sangue de Cristo...
Quem, então, são as pessoas nestes tronos? Observemos algumas ligações no próprio livro. Aos vencedores, foi prometida autoridade sobre as nações (2:26). Na vitória da sétima trombeta, Cristo recebeu o reino, as nações se enfureceram, os mortos foram julgados, e o galardão foi dado aos santos (11:15-18).
Chegou o momento desta vitória no Apocalipse. A meretriz foi julgada. As duas bestas, incluindo o rei insolente, foram julgadas. A vitória pertence a Cristo e aos seus servos, que recebem o reino eterno.
20:5 – Os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição.
Os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos: Os que morreram no Senhor foram abençoados no versículo 4. Os outros mortos – aqueles que adoraram a besta e receberam a marca dela – são explicitamente excluídos destas bênçãos. Os mil anos de domínio são dos santos fiéis, não dos ímpios.
Esta é a primeira ressurreição: A única ressurreição já mencionada neste texto foi aquela do versículo 4 – viveram (ressuscitaram) e reinaram.
A primeira ressurreição ocorrerá quando Jesus voltar em glória e majestade.
A primeira ressurreição representa a vitória dos santos sobre os seus adversários, o livramento dos fiéis da opressão e sua restauração às bênçãos de Deus. A morte pelas mãos dos perseguidores não pode tirar esta bênção dos fiéis (14:13).
20:6 – Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele os mil anos.
II S. Ped. 3:10 – “Virá, pois, como ladrão o dia do Senhor, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se dissolverão, e a terra, e as obras que nela há, serão descobertas.”
Jer. 4:23-27 – “Observei a terra, e eis que era sem forma e vazia; também os céus, e não tinham a sua luz. Observei os montes, e eis que estavam tremendo; e todos os outeiros estremeciam. Observei e eis que não havia homem algum, e todas as aves do céu tinham fugido. Vi também que a terra fértil era um deserto, e todas as suas cidades estavam derrubadas diante do Senhor, diante do furor da sua ira. Pois assim diz o Senhor: Toda a terra ficará assolada; de todo, porém, não a consumirei.”
“O grande terremoto final certamente deixará o mundo num estado de caos e destruição. Jeremias estava predizendo a vinda dos babilônios para destruir o Israel apóstata e seu país. Mas a visão que ele teve também se aplica ao fim do tempo, quando os acontecimentos daquela época se repetiriam em escala mundial.
“Nos escritos dos profetas do Antigo Testamento há muitas passagens que falam de destruição, devido ao pecado, no dia do Senhor, seguida de um período de desolação e, depois, por um tempo de restauração. Embora não haja outras passagens na Bíblia – além de Apocalipse 20 – que falem de um período de mil anos em que a terra ficará completamente desolada, há muitas passagens que descrevem a desolação da Terra.
Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição: A quinta das sete bem-aventuranças no livro esta frase reforça o sentido dos versículos 4 e 5. Os fiéis participam da ressurreição vitoriosa para reinar com Jesus. Aqueles que serviam à besta não podem participar deste reino e, assim, não têm parte na primeira ressurreição. Os abençoados aqui são, também, santos. Só podem ser, pois os imundos não reinam com Cristo (21:8; cf. 1 Coríntios 6:9-11; Hebreus 12:14). A participação da vitória e do reino do Cordeiro exige a santidade.
“A profecia a respeito do milênio (Apoc. 19:11 a 20:15) profere uma bênção sobre os que ressuscitam na ‘primeira ressurreição’, pois não morrerão nunca mais (segunda morte), mas reinarão com Cristo (Apoc. 20:6). Nesta passagem não é declarado quando se dará a ‘primeira ressurreição’. Para obter esta informação precisamos volver-nos para outros textos, como I Tess. 4:16-18 e I Cor. 15:51-54, que situam essa ressurreição na Segunda Vinda.”
I Tess. 4:16-18: “Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.”
I Cor. 15:51-54: “Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos serão ressuscitados incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade. Mas, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrito: Tragada foi a morte na vitória.”
“’Os mortos em Cristo’ (I Tess. 4:16) abrangem os justos que morreram desde o tempo de Abel até o fim do tempo. ‘Porque assim como em Adão todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo.’ I Cor. 15:22 e 23. Esse ‘todos’ inclui os santos do Antigo Testamento, bem como os do Novo Testamento.
A segunda ressurreição. ‘Com majestade terrível e pavorosa, Jesus chama então os ímpios mortos; e eles surgem com o mesmo corpo fraco, doentio, que foram à sepultura. Que espetáculo! Que cena! Na primeira ressurreição todos saem com imortal frescor
A Derrota Final de Satanás (20:7-10)
20:7 – Quando, porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão
Solto – “Ao ressuscitarem os ímpios, desaparecem as circunstâncias que impedem Satanás de atuar, pois terá a quem tentar. Apocalipse 20:8 demonstra que apesar dos mil anos de prisão, Satanás não mudará.” –
“Durante mil anos Satanás não terá ninguém para tentar ou enganar. Com a ressurreição dos ímpios (verso 5), a qual é a segunda ressurreição de Apocalipse 20
20:8 – e sairá a seduzir as nações que há nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a peleja. O número dessas é como a areia do mar.
E sairá a seduzir as nações que há nos quatro cantos da terra: Diferente do poder normal do diabo como tentador, que os santos resistem pela fé (1 Pedro 5:8-9), ele teria ocasiões de pelejar contra os santos como perseguidor, usando o poder de governos humanos contra os santos.
Gogue e Magogue: No Apocalipse, estes nomes aparecem somente aqui. O significado deles se torna evidente quando examinamos as outras passagens bíblicas que falam de Gogue ou Magogue. Este símbolo vem de Ezequiel 38 e 39. No capítulo 36, Deus prometeu a restauração de Israel. No capítulo 37, outras mensagens reforçaram esta promessa. De repente, no capítulo 38, Gogue de Magogue ajunta um exército das nações ímpias e invade Israel restaurada. Deus peleja contra Gogue e as nações, e os ímpios são destruídos e enterrados no capítulo 39. A comparação das nações citadas em Ezequiel 38:2-6,13 com as linhagens dos povos em Gênesis 10 mostrará que não são descendentes de Sem, o antepassado do povo santo. O uso destes nomes representa os povos ímpios que se levantam contra o reino do Senhor e contra seu povo escolhido. Vindo como tempestade sobre Israel, nalgum ponto depois do seu retorno do exílio em Babilônia. O ataque nunca aconteceu porque Israel se afastou de seu concerto com Deus e rejeitou o Messias
O número dessas é como a areia do mar: Números podem impressionar os homens, mas nunca impressionam o Senhor Todo-Poderoso, e não devem impressionar os seguidores dele. A questão não é quantos, é quem! O diabo é um perdedor, e perderá esta e todas as suas batalhas contra o Senhor. Jesus é um vencedor, e aqueles que ficam do lado dele têm a garantia da vitória.
20:9 – Marcharam, então, pela superfície da terra e sitiaram o acampamento dos santos e a cidade querida; desceu, porém, fogo do céu e os consumiu.
Marcharam, então, pela superfície da terra e sitiaram o acampamento dos santos e a cidade querida: Os inimigos vêm contra o povo de Deus, representado pelo acampamento dos santos e a cidade querida – Jerusalém espiritual. Uma multidão de soldados das nações dos quatro cantos da terra vem contra os santos.
Desceu, porém, fogo do céu e os consumiu: Como nas outras batalhas em Ezequiel 38-39; Salmo 2; Apocalipse 19, não há necessidade de uma apresentação dramática que destaca o poder do inimigo. Ele perde e perde totalmente, porque fogo do céu o consumiu.
20:10 – O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos.
Fogo eterno – “Um fogo que não se apaga é um fogo que arde enquanto lhe resta uma partícula de combustível. Quando tudo o que pode ser queimado estiver consumido, o fogo desaparece. Isto é o que diz Malaquias 4:1-3, onde é dito que os ímpios arderão como restolho; que não ficaria deles nem raiz nem ramo; e que serão reduzidos a cinzas. Exatamente o mesmo explica Apocalipse 20. O fogo que cairá sobre o diabo, seus anjos e os adeptos do pecado, arderá sem cessar.
Onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta: As duas bestas já foram lançadas no lago de fogo (19:20).
E serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos: O lago de fogo não lhes traz aniquilação, e sim, tormento perpétuo. No próximo capítulo, descobriremos que as pessoas que não obedecem ao Senhor, também, serão lançadas neste lago. O castigo descrito aqui é de tormento perpétuo. Mesmo reconhecendo a linguagem simbólica do contexto, trechos como este nos ajudam a resistir o engano das doutrinas que ensinam que a morte espiritual seja apenas a destruição total ou aniquilação dos ímpios. A morte envolve uma separação. A morte física é a separação de espírito e corpo (Eclesiastes 12:7; Tiago 2:26), e a morte espiritual é a separação do homem e Deus (Isaías 59:1-2; Efésios 2:5,12). Esta morte pode ser temporária (Efésios 2:4-6,13) ou pode se tornar eterna (2 Tessalonicenses 1:8-9). Na linguagem de Jesus, o castigo dos condenados é de duração igual à vida dos salvos: castigo eterno e vida eterna (Mateus 25:46).
20:11 E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiram a terra e o céu; e não foi achado lugar para eles.
20:12 E vi os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono; e abriram-se uns livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida; e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
Os mortos foram julgados de acordo com o que tinham feito, segundo o que estava registrado nos livros.
O julgamento perante o grande trono branco, a fase executiva do juízo final (Apoc. 20:11-15) abrange o mesmo aspecto que Apoc. 20:9. Simplesmente declara de modo mais pormenorizado que acontecerá entre o ataque à Cidade Santa por Satanás e as hostes dos perdidos, e sua destruição pelo fogo. A fase executiva do juízo final é descrita por Jesus de outra perspectiva ( Mat. 25:31-46). Tanto os salvos como os perdidos receberão sua recompensa ou retribuição. Os justos herdarão o reino eterno (Mat. 25:34). Os ímpios sofrerão destruição – a segunda morte.”
20:13 O mar entregou os mortos que nele havia; e a morte e o além entregaram os mortos que neles havia; e foram julgados, cada um segundo as suas obras.
20:14 E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo.
20:15 E todo aquele que não foi achado inscrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo.
Lançado no lago de fogo – “Jesus mencionou a João no Apocalipse, 15 vezes o lago de fogo, a fim de que compreendêssemos que isto constituía uma parte necessária do plano da salvação, para abolir o pecado e preparar um lugar seguro para o remanescente fiel. São Pedro também fala disto ao declarar: ‘Porque o Senhor sabe livrar da provação os piedosos, e reservar, sob castigo, os injustos para o dia do juízo’ (II Pedro 2:9). Quando São Pedro diz que serão castigados no dia do juízo, está destacando que Deus é justo. Não lança ninguém no fogo sem que primeiro haja sido julgado e condenado. Isto coincide com o que diz nosso Senhor Jesus Cristo (Mateus 13:40-42) e com Apocalipse 20, onde fica claro que o fogo não é agora, mas depois do milênio.” –
“O JUÍZO EXECUTIVO será o fim da rebelião e da trágica aventura do pecado. O Senhor extirpará para sempre Satanás, seus anjos, os adeptos de sua rebelião e todo vestígio do pecado. Esta fase do juízo é necessária para dar lugar aos ‘novos céus e nova Terra, nos quais habita justiça’ (II Pedro 3:13).
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03/02/2021 Nilza Cardoso